sábado, 1 de dezembro de 2007

Bulldog Francês


EXÓTICO E AFETUOSO
Alegre, carinhoso e paciente com as crianças, este cão é um companheiro por excelência.
Orelhas "de morcego", cara superachatada com dobras e rugas na cabeça, lábios negros pendentes. Um conjunto de detalhes capaz de dar inveja a qualquer personagem de ficção e que faz parte da aparência deste cãozinho amoroso: o Buldogue Francês.
Na França, o seu país de origem, é chamado Bouledogue François. Boule, que significa arredondado, é devido às suas formas, e Dogue, que quer dizer cão de fila, ou seja, de agarrar com os dentes, faz referência à mandíbula poderosa. O nome usado no Brasil vem do inglês French Bulldog, que se traduz como cão boiadeiro Francês, portanto com significado um pouco diferente. Em vista disso, o nome mais correto para a raça seria Bouledogue Francês.


ÂNIMO


Compacto, este cão foi desenvolvido para fazer companhia. De olhar vivo, expressão dócil e inteligente, há momentos em que parece sorrir. É ativo, animado e convive muito bem no ambiente familiar, onde desenvolve ao máximo o seu temperamento. Quer afeto e retribui com total dedicação. Raramente se afasta dos donos.
Além de extremamente amoroso, é alegre e comunicativo. Aprende uma variedade de truques, sempre pronto a brincar e agradar ao dono e demais moradores da casa. O criador Cláudio Rosa, do Canil Buena Vision, de Porto Alegre-RS, comenta que de tão animado que é "quem já conviveu com um Buldogue Francês corre o risco de achar outras raças chatas".
Demonstra um bom instinto de defesa e é atento para dar o alarme. O padrão FCI – Federação Cinológica Internacional, o classifica como cão de companhia, guarda e lazer. "Cordial, aceita até apanhar, mas se perceber alguma intenção agressiva contra seus donos, avança sem medo", comenta Jandira Magada Bruno, do Canil Matas de Catigeró, Florianópolis-SC.
Com relação à obediência, é essencial que ele entenda o desejo de seu dono, ou de qualquer outro membro da família para obedecer logo. Porém, se encarar o pedido como uma ordem, só obedecerá se for dado com energia e firmeza.
É um cão urbano, sem necessidade de grandes espaços. Basta que caminhe poucos quarteirões por dia. Graças ao pêlo liso e asseio não traz muita sujeira para casa.
Gosta de crianças, com quem brinca e é tolerante. Se elas o agridem não faz qualquer esforço para revidar. Simplesmente se afasta. Dá-se bem com outros cães e animais se for acostumado desde pequeno.
Sua história começa no século XIX, quando apareceram tipos menores de Bulldogs Ingleses. Estes chegaram à França e lá foram cruzados com outros cães da região que lhes passaram as orelhas de morcego, a rusticidade e o espírito caçador, especialmente de ratos. Do Bulldog Inglês, um cão de arena que combatia touros, tem a força, a coragem e a resistência à dor.
O primeiro padrão oficial foi elaborado em 1888. a raça é reconhecida tanto pela FCI, que segue o padrão francês, como pelo AKC – American Kennel Clube, dos EUA.
A cor fulva (amarelo amarronzado) não é aceita pela FCI, mas bastante criada nos EUA, Inglaterra e países escandinavos. Em 1992 houve um pedido da Suécia para que a FCI viesse a aceitar a cor. O clube francês da raça, responsável pelo padrão seguido pela FCI, negou a autorização alegando não ser esta cor considerada como original da raça.

AFGHAN HOUND


Cheio de Estilo


Não se pode negar que é uma raça com estilo próprio. Entre todas as raças, o Afghan é o mais esnobe, mas sem perder a elegância.
Com a cabeça sempre erguida, a cauda em riste, um andar suave e o olhar distante, tem tudo para "dar aulas" em desfile de moda, tamanha a elegância, tanto andando, como parado, pois a postura é impecável. Costumam dizer que é até meio exibido, pois ao parar, chega a olhar para os lados para ver se tem uma platéia o admirando.A pelagem consiste em fios retos, lisos, macios e compridos, sendo um tanto incomum para uma raça de porte grande. O contraste fica por conta da pelagem curta sobre a linha da coluna, geralmente mais escura que o resto. Alguns têm um complemento como a barbicha, também chamada de mandarim, o que parece agradar mais os criadores. Se estiver correndo, dá a impressão de estar vestido com um tecido esvoaçante, pois é como fica o aspecto de sua pelagem ao vento.
O físico alto, magro, com pernas longas e corpo estreito, conferem um tipo esbelto e refinado. A cauda é fina e enrolada e por não ter pêlos, tem um aspecto engraçado, comparado ao corpo peludo.


O Perfil
O Afghan adora correr, e por isso mesmo é uma das raças usadas em corridas caninas, tanto nos EUA, como na Europa, pois tem muito fôlego e energia. Além disso, precisa de exercícios, portanto, procure sempre sair com ele para caminhar por pelo menos meia hora. Se puder sair duas vezes ao dia, melhor.
Fora isso, o convívio com ele é sempre sossegado. Apesar de grande, é pacato e se adapta bem em ambientes pequenos. Quando estiver em casa, provavelmente estará repousando.
Poderá viver na companhia de outros cães, pacificamente, mas ainda assim, é um cão de guarda excelente, conservando talvez o instinto de guarda dos antigos templos.
Quando nasce, tem a cara chata, poucos pêlos e focinho curto. Nem de longe lembra um Afghan. A idade ideal para adquirir um Afghan é aos dois ou tres meses, pois nessa época, ele já terá cara de Afghan. A partir disso, ele entrará em crescimento acelerado. A cor que ficará definitiva, será a que está predominando por baixo.

A cauda ficará esticada até os cinco meses, depois disso irá enrolar, como um ponto de interrogação.O físico dos filhotes ainda são meio desengonçados em relação ao de um adulto, mas não se desanime. Em breve ele se tornará um adulto esbelto.
Outra coisa muito importante é a de antes de comprá-los conhecer os pais do filhote, pois os dois grandes problemas que a raça tem são: a angulação correta do ombro, o que tira o "ar" de superioridade, típico da raça e o outro é o dorso selado, ficando arqueado para baixo, e esses defeitos geralmente são hereditários.
As fêmeas, são excelentes mães.

A fêmea que o criador João Russo Neto tem em sua casa, teve 4 filhotes lindos. O parto foi assistido pela veterinária de confiança de João e durou quase 9 horas. João diz, que depois do parto e até uns dias atrás, se não fosse alimentar a fêmea, ela morreria de inanição, pois não abandona os filhotes nem para ir até o pote de ração.

Dobermann


Amantes da raça alertam para a importância das características físicas ideais do Dobermann, que fizeram sua fama de excelente defensor.
Dobermann brasileiro esta passando pela pior fase dos últimos 20 anos. Esta é a opinião de José Peduti Neto, juiz de todas as raças há 30 anos, que já julgou mais de dois mil Dobermanns no Brasil e no Exterior. E não é só ele que pensa assim: vários adestradores e criadores também. "A situação da raça está péssima. Muitas vezes eu saio para comprar um Dobermann e acabo desistindo", diz o adestrador Carlos Rangel, administrador da empresa de segurança Pires, que já adestrou cerca de 300 Dobermanns em seus 24 anos de experiência. "A qualidade do plantel decaiu muito, pois se reduziu o número de criadores que investiam na raça, importando e enviando fêmeas para acasalar no exterior", afirma Zanizar Rodrigues da Silva, criador há 14 anos pelo Zards Kennel, em São Paulo, e juiz especializado na raça.
A crítica rigorosa desses especialistas refere-se a incorreções físicas que prejudicam uma das marcas registradas da raça: a agilidade. Ela foi um dos fatores decisivos para a eleição do Dobermann como a melhor raça de guarda entre as sete mais populares, por três conceituados adestradores. Dos 15 critérios avaliados, três tinham relação com agilidade, e somente o Dobermann se destacou em todos: "capacidade de correr e saltar ameaçadoramente", "agilidade ao lutar" e "facilidade de fazer a ronda". Como os próprios entrevistados ponderam, uma redução da agilidade compromete o potencial máximo do Dobermann em situações em que perder alguns segundos pode ser decisivo.


MOVIMENTAÇÃO
Correr e pular sem parar no portão ajuda a intimidar os passantes. É uma encenação desgastante que cansa fácil outras raças menos ágeis e mais pesadas - mas não um bom Dobermann. A raça também se destaca pela habilidade de saltar em todas as direções e desviar de chutes, tiros e facadas. Isso reduz a vulnerabilidade durante um confronto. E tem mais: com um salto rápido e certeiro, pode impedir que um bandido use uma arma. Suas qualidades físicas permitem ainda percorrer um terreno por um bom tempo sem se cansar. Essa capacidade é importantíssima para defender sítios ou terrenos industriais.
Um bom Dobermann também consegue correr em alta velocidade, o que facilita perseguições a invasores. "Quanto menor o tempo para trocar de passada e maior o passo, maior a velocidade e menor o gasto de energia", explica Peduti. Ou seja: o cão corre mais e se cansa menos. Flexibilidade é outra característica típica da raça: as pernas do Dobermann devem ser elásticas o suficiente para saltar com facilidade. Quanto maior a propulsão, maior o pulo. E isso também é fundamental numa perseguição, quando ele pode ter de transpor barreiras. Para desenvolver todas essas capacidades - agilidade, velocidade e flexibilidade - o Dobermann precisa ter um equilíbrio perfeito entre tamanho dos ossos, musculatura e encaixe das articulações. Mas nem sempre é isso que se vê.


MORDIDA
Uma das armas mais poderosas de um cão de guarda é a sua mordida. Num ataque, a capacidade de abocanhar corretamente, fixar os dentes e segurar a "presa" é o que faz a diferença entre o sucesso ou o fracasso. Por isso, o Dobermann deve ter mandíbulas fortes, e mordida ampla: o focinho tem de ser largo na região dos dentes da frente; e sua boca, quando aberta, deve alcançar até os molares. A dentição tem de ser completa, e a mordedura, em tesoura (os quatro dentes da frente da arcada superior devem se sobrepor aos quatro de baixo). Isso praticamente impossibilita retirar algo que esteja sendo mordido pelo cachorro, enquanto sua boca permanecer fechada. "Ao lado dos dentes incisivos, os caninos, mais longos, funcionam como uma trava que se finca e segura firme", diz Rangel.
Têm aparecido alguns cães prognatas - com os dentes inferiores fechando à frente dos de cima, como nos Buldogues. O Dobermann tem um focinho longo que, ainda que deva ter boa largura na região dos dentes da frente, não é tão largo como nas raças naturalmente prognatas. Isso significa que quando ele morde, a área de apoio é pequena e exige um encaixe mais perfeito para fixar bem a presa. Um Dobermann prognata não consegue. "É o que observamos nos treinos: fica fácil tirar da boca deles a luva usada para receber as mordidas durante o ataque, porque suas mandíbulas têm menos pressão", conta Rangel. Se o cão resistir, terá de fazer muita força, e ficará mais cansado.
Quando faltam dentes, o cão sente dor ao morder e sua gengiva pode até sangrar. O dente que faria "par" com o que está ausente pode machucar a gengiva quando o cão aperta as mandíbulas para morder com força. A gravidade do problema vai depender de quais dentes estão faltando. "A falta de dentes da frente é pior do que a falta de dentes de trás, sobretudo se for um canino ou um outro dente grande", explica Rangel. O próprio cachorro entende que falta de dentes ou mordida errada atrapalham a eficiência do ataque - muitos deles perdem o interesse durante essa parte do treinamento. "Já vi isso acontecer com um prognata durante uma prova de adestramento", revela. "Apenas um cão com grande agressividade não seria prejudicado no trabalho pela falta de dentes", acrescenta Zanizar.


PADRÃO OFICIAL
CBKC: nº 143, de 2/8/94.FCI: nº 143d, de 14/2/94.País de origem: Alemanha.Nomes: no país de origem: Dobermann Pinscher.EUA - Doberman Pinscher. CBKC: Doberman.Aparência Geral: o Dobermann é um cão de porte médio, forte e musculosamente construído. Através das elegantes linhas de seu corpo, sua estatura arrogante e sua expressão de determinação, ele configura a estampa de um cão ideal.Proporções Importantes: o tronco do Dobermann se afigura quase quadrado, particularmente nos machos. O comprimento do tronco, medido desde a ponta do ombro até a ponta do ísquio (nádegas), nos machos, não deve ser maior que 5% da altura na cernelha e, nas fêmeas, 10%.Comportamento e Temperamento: a atitude do Dobermann é amigável e calma; muito devotado à família, ele ama as crianças. É desejável um temperamento e aspereza médios. É exigido um limiar de excitação médio com um bom relacionamento com seu dono. De fácil aprendizado, o Dobermann adora o trabalho, devendo possuir para tal, expressiva habilidade, coragem e dureza. São também exigidos os valores de autoconfiança e intrepidez, como também, adaptabilidade e atenção para se encaixar no ambiente social.CABEÇA Região do Crânio: robusta em proporção ao tronco. Visto por cima, a cabeça tem um contorno moderadamente cuneiforme. Visto pela frente, o topo do crânio é quase horizontal sem descair para as orelhas. De perfil, a linha superior do focinho é quase reta, em relação à linha superior do crânio, a qual se arredonda sutilmente para a linha superior do pescoço. A arcada superciliar é bem desenvolvida, sem protrusão. O sulco sagital é brandamente visível. O occipital não deve ser eminente. Vistas de frente e de topo, as faces da cabeça não devem ser salientes. O suave arqueamento entre a região posterior da maxila e o osso malar deve se harmonizar com o comprimento total da cabeça, cujos músculos devem ser bem desenvolvidos.

Stop: suave, mas visivelmente desenvolvido.REGIÃO FACIALTrufa: narinas desenvolvidas, mais para largas que para redondas, com aberturas amplas, sem protrusão no conjunto. Pretas nos cães pretos, nos marrons, cores correspondentes mais claras.

Focinho: em proporção correta com o crânio, devendo ser fortemente desenvolvido e com profundidade. A abertura da boca deve ser ampla, alcançando os dentes molares. Na região dos incisivos, superiores e inferiores, o focinho deve ter boa largura.
Lábios: pele bem ajustada e bem modelada aos maxilares, o que garante uma oclusão totalmente cerrada da boca. O pigmento das gengivas deve ser escuro; nos cães marrons a nuança é correspondente e mais clara. Maxilares/Dentadura/Dentes: maxilares poderosos, tanto o superior quanto o inferior, mordedura em tesoura, 42 dentes corretamente engastados e de tamanho médio.
Olhos: de tamanho médio, ovais e de cor escura. Nuanças mais claras são permitidas em exemplares marrons. Pálpebras bem ajustadas e revestidas pela pelagem. Alopecia das pálpebras é altamente indesejável.Orelhas: de inserção alta, portadas eretas e operadas com um comprimento proporcional à cabeça. Nos países cuja otectomia (cirurgia estética de orelha) é proibida, as orelhas inteiras são igualmente reconhecidas (de preferência, tamanho médio, com a borda anterior caindo rente às faces).PESCOÇO: de bom comprimento, sendo proporcional ao tronco e à cabeça. É seco e musculado. O contorno emerge gradualmente, com uma curvatura suave. Portado empinado exibe muita nobreza.TRONCOCernelha: pronunciada tanto no comprimento quanto na altura, especialmente nos machos, determinando, desse modo, a inclinação da linha superior subindo da garupa para a cernelha. Dorso: curto e firme, de boa largura e bem musculado. Peito: de comprimento e largura em correta proporção ao comprimento do tronco. A profundidade, com costelas suavemente arqueadas deve ser de, aproximadamente, 50% da altura na cernelha. Peito de boa largura e antepeito especialmente bem desenvolvido. Lombo: de boa largura e bem musculado. A fêmea pode ser mais longa no lombo em razão da necessidade de espaço para a lactação. Linha inferior: do final do esterno à pélvis perceptivelmente esgalgada. Garupa: suavemente caída, dificilmente perceptível do osso sacro à raiz da cauda, parecendo bem arredondada, sem ser reta nem muito caída, de boa largura e bem musculada. Cauda: de inserção alta e amputada curta, na região aproximada da articulação da segunda com a terceira vértebra caudal (duas vértebras caudais permanecem visíveis). Nos países cuja caudectomia é proibida, a cauda pode permanecer íntegra.MEMBROSANTERIORES: generalidades - visto de qualquer ângulo, são quase retos, verticais e fortemente desenvolvidos.

Ombros: escápula bem ajustada contra o tórax, ambos os lados da borda da escápula são bem musculados alcançando acima do ápice da vértebra torácica, o mais inclinada possível e bem acoplada ao dorso. O ângulo com a horizontal é de, aproximadamente, 50%.
Braço: de bom comprimento, bem musculado, com o úmero fazendo um ângulo com a escápula, aproximado de 110º a 115º.
Cotovelo: trabalhando bem ajustado ao tórax, sem ser para fora.
Antebraço: forte e reto. Bem musculado. Comprimento em harmonia com o corpo inteiro. Corpo: forte.
Metacarpo: ossatura forte. Visto de frente, reto. Visto de perfil, somente uma suave inclinação, máximo 10º.
Patas anteriores: pequenas e compactas. Dígitos bem arqueados para cima (pés-de-gato). Unhas curtas e pretas.POSTERIORES: generalidades - visto por trás, o Dobermann parece, por causa do seu bom desenvolvimento muscular pélvico na coxa e garupa, largo e arredondado. Os músculos correndo do osso pélvico para a coxa e a perna resultam numa largura bem desenvolvida, assim como na região das coxas; na região da articulação dos joelhos e nas pernas. Os posteriores fortes, retos e paralelos.Coxa: de bom comprimento e largura, bem musculada. Boa angulação coxofemoral, fazendo um ângulo aproximado de 80º a 85º com a horizontal.Joelho: articulação forte, sendo formada pela coxa com a perna, bem como a rótula. Angulação aproximada de 130º.
Perna: de comprimento médio e em harmonia com o comprimento total do membro posterior.
Jarrete: médio forte e paralelo. A tíbia articula-se com o metatarso na articulação do jarrete (ângulo em torno de 140º).
Metatarso: curto e vertical.
Pata posterior: como as anteriores, os dígitos são curtos, arqueados e compactos. Unhas curtas e pretas.MOVIMENTAÇÃO: de especial importância tanto para a capacidade de trabalho quanto para a aparência externa. Movimentação elástica, elegante, ágil e boa cobertura de solo. Os membros anteriores alcançando o mais longe possível. Os posteriores fornecendo uma propulsão elástica e de boa amplitude. Anteriores e posteriores de lados opostos movendo-se simultaneamente. Apresenta boa estabilidade nos posteriores, ligamentos e articulações.PELE: ajustada, toda bem amoldada e bem pigmentada.PELAGEM: Pêlos: curtos, duros e retos. Muito bem assentes, lisos e igualmente distribuídos em toda a superfície. Sem subpêlos.
Cor: preto ou marrom, com marcações vermelho ferrugem claramente definidas e limpas; no focinho, uma ilha em cada face e acima dos olhos, no topo dos supercílios, na garganta, duas marcas no antepeito, no metacarpo, metatarso e pés, na face interna das coxas, nos membros e sob a cauda.TALHEAltura: no ponto mais alto da cernelha. Machos 68 – 72 cm, fêmeas de 63 – 68 cm. O tamanho médio é o desejado.
Peso: Machos em torno de 40 - 45 quilos e fêmeas em torno de 32 - 35 quilos.FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
Cabeça: muito pesada; muito estreita; muito pequena; muito longa; muito pouco stop; nariz romano; linha superior do crânio muito inclinada; mandíbula fraca; olhos redondos ou rasgados; olhos claros; bochechas muito pesadas; lábios pendentes; olhos protuberantes ou muito profundos; orelhas de inserção muito alta ou muito baixa; comissura labial caída. Pescoço: ligeiramente curto; muito curto; pele solta na garganta; barbela; muito longo (em desarmonia); pescoço de ovelha.Tronco: falta de firmeza do dorso; garupa caída; oscilação de dorso; dorso carpeado; arqueamento de costelas insuficiente ou excessivo; profundidade ou largura de peito insuficiente; linha superior muito longa; falta de antepeito; cauda de inserção muito alta ou muito baixa; esgalgamento insuficiente ou excessivo.Membros: angulação muito aberta ou muito fechada; cotovelos soltos; desvio da posição padrão e do comprimento de ossos e articulações; patas muito compactas ou espalmadas; jarrete de vaca, expulsão de jarretes; jarretes muito juntos; patas abertas ou cedidas; dedos tortos; unhas claras.Pelagem: marcação muito clara ou de contorno indefinido; marcação suja; máscara muito escura; mancha preta no metacarpo; marcação no peito quase invisível ou muito grande; pêlos longos, macios, encaracolados ou foscos. Pelagem fina, alopecia; grandes tufos de pêlos principalmente no tronco; subpêlo visível.
Caráter: autoconfiança inadequada; temperamento muito forte; aspereza muito alta; limiar de excitação muito baixo ou muito alto.Talhe: desvio do tamanho em mais de 2 cm no determinado pelo padrão resulta baixo nível de qualidade.
Movimentação: bamboleante; curta ou dura; passo de camelo.DESQUALIFICAÇÕES: Gerais: características sexuais acentuadamente reversas.
Olhos: amarelos (olhos de falcão), olhos louçados.
Dentadura: prognatismo superior, mordedura em torquês, prognatismo inferior e falta de dentes.
Pelagem: manchas brancas, pêlos acentuadamente longos ou ondulados, pelagem acentuadamente fina ou grandes áreas de alopecia.
Caráter: exemplares medrosos, nervosos ou agressivos.
Talhe: desvio maior que 2 cm.NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Dálmatas


FILHOTES
Embora as modificações ainda não tenham sido devidamente absorvidas pelos criadores brasileiros, convém observar esses detalhes daqui para frente, antes de comprar um filhotinho de Dálmata.
Ao visitar um canil, observe a marcação dos pais para ter uma idéia de como vai ficar a dos filhotes depois de adultos, já que as pintas demoram a chegar à situação definitiva. "Eles não devem ter grandes manchas (patches), nem ser tricolores, tampouco apresentar marcas em monóculo", avisa Pedro Americo Magnani, do Canil Balacobaco, de Ribeirão Preto-SP.
É fácil descobrir um Dálmata patch: ao contrário das outras pintas, que só começam a surgir aos 15 dias, as manchas já nascem com os filhotes. Pedro Américo recomenda, se forem fígado, perguntar ao criador a cor dos antepassados. "Os exemplares de cor fígado, se acasalados por várias gerações, podem gerar filhotes com despigmentação", diz. Verifique a cor das mucosas da boca e do nariz, que não podem ser rosadas nem manchadas. "Observe se a pelagem de fundo é branca, não pode ser cinza", lembra. Pelllizari ressalta, ainda, que os filhotes não devem ter ergôs (quinto dedo das patas dianteiras). É preciso amputá-los aos cinco dias, para evitar que machuquem o próprio cão e as pessoas.
Depois de bem escolhido, um bom filhote não requer muitos cuidados especiais. Magnani diz que não se deve usar escovas comuns no pêlo do Dálmata, que é muito curto. "As cerdas podem irritar a pele e o pêlo morto não sai", conta. Prefira um pano úmido (uma vez por dia na época da muda, que ocorre anualmente; e uma vez por semana no resto do ano). Pellizari recomenda o uso de luvas de borracha. Banhos podem ser dados mensalmente. E as orelhas, limpas a cada quinze dias.
O único problema congênito de saúde relatado pelos entrevistados é a surdez, mais comum em cães brancos. Para ajudar a erradicar o problema, deve-se excluir esses exemplares da reprodução. Segundo os entrevistados, um Dálmata saudável pode proporcionar entre dez e 14 anos de companhia e alegria a seus donos.

SER DÁLMATA É...

•Atrair olhares admirados com sua beleza
•Ostentar elegância
•Ser elétrico por natureza
•Precisar de muito movimento
•Distribuir alegria por onde passa
•Estar sempre pronto a corridas e caminhadas
•Ser brincalhão, meigo, sociável e dócil com crianças
•Ter afinidade com cavalos
•Desconfiar de estranhos, e avisar sua presença, com latidos de alerta
•Conviver bem com outros animais
•Ser rústico, limpo e ter uma saúde de ferro
•Adorar passeios de carro
•Apreciar a companhia do dono
•Viver bem dentro de casa

VISUAL

A importância atribuída à marcação característica da raça é tanta que os criadores empenham-se em garantir a preservação das pintas que ainda hoje distinguem o Dálmata de todos os outros cães.
Isso porque eles acham que não basta ter pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão.
A preocupação com as pintas chega ao requinte de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, a distribuição e a coloração correta.

DACHSHUND OU TECKEL


Não tem uma pessoa que não se sinta atraída pela simpatia desse cãozinho. Com o olhar esperto e o corpo alongado, que parece um salsichão, ele é atraído principalmente pelas crianças.
Um cão extremamente inteligente, charmoso e com olhar esperto. Esse é o dachshund ou teckel, como é conhecido. O nome teckel ganha cada vez mais espaço, inclusive o nome do Clube do Dachshund do Estado de São Paulo, já foi modificado para Clube do Teckel do Estado de São Paulo.
A origem da raça é a Alemanha, onde lidera em número de filhotes registrados.

À teimosia e obstinação de caçador, o Teckel contrapõe carinho e devoção à família e paixão pelo dono. Destaca-se pela alegria, vivacidade, inteligência e coragem.
É preciso saber se impor, para que ele obedeça. É preciso deixar bem claro que o chefe é você, senão ele assume o comando, mas não se deve gritar com ele para que ele não se torne um cão agressivo. Quanto mais idade ele tiver, mas ficará obediente.

Cocker Spaniel


O porte médio, a expressão terna e o comportamento versátil fazem dele um cão de sucesso.
São poucos os cães com a popularidade do Cocker Spaniel .

Mesmo entre as pessoas que menos conhecem cachorros, ele é lembrado. É daqueles que conquistaram um lugar na mente coletiva. Nos países mais conhecidos da Europa, o Cocker desponta lá em cima, como uma das raças mais registradas. Em Portugal, há cinco anos, reina absoluto como o número um. Na Espanha está nada menos do que em segunda posição. Entre os alemães, ocupa a quinta. Na Inglaterra, sua terra natal, se mantém há muito entre o sexto e o sétimo lugar. Na França, figura em oitavo. Aqui no Brasil, não é diferente. Há mais de uma década, o Cocker tem um posto de destaque entre os cinco cães mais registrados. No ano passado, brilhou em terceiro, com quase sete mil registros. Entre os raros países onde não representa uma preferência nacional, estão os Estados Unidos. Compreensível. Eles desenvolveram uma versão própria da raça, o Cocker Americano, feita a partir do Inglês.

GOLDEN RETRIEVER


Com múltiplas aptidões, o Golden apesar de raro no Brasil é um dos cães mais criados no mundo.


Robusto, de pelagem dourada e expressão meiga, o Golden Retriever conquistou multidões com suas qualidades. Tornou-se um dos mais criados cães de família nos países avançados, onde o porte grande é apreciado para fazer companhia não só dentro de casa, mas também em passeios, e por proporcionar melhor resistência às brincadeiras nem sempre delicadas das crianças exigindo, em contrapartida, uma docilidade excepcional.



A sua popularidade lhe dá nada menos do que o segundo lugar em filhotes registrados no Japão e terceiro na Inglaterra. Nos EUA, país com o maior número de cães de raça, fica na quarta posição, com mais de 64 mil exemplares nascidos só no ano passado.
TEMPERAMENTO: afável, amigo e autoconfiante.

Bull Terrier


A aparência singular, e muito engraçada, é só um dos detalhes que tornam este cão único entre todas as raças.


O Bull Terrier chama a atenção, literalmente, de cara. Ao contrário de todas as demais raças caninas, a cabeça do Bull, em formato de ovo, é desprovida de qualquer ângulo com o focinho. Não bastasse esse detalhe, tem, ainda, os olhos triangulares pequenos, desproporcionais ao focinho muito comprido. Unam-se a isso as orelhas compridas e pontiagudas, e o Bull ganha uma aparência exótica e divertida a qual é impossível ficar indiferente.

Boxer


"O ataque do Boxer não deixa nada a desejar ao de outras raças", avalia o adestrador Rangel. Ele explica: seu ataque é rápido, com excelente mobilidade, sendo a velocidade e resistência superiores a algumas raças de guarda mais pesadas; é determinado e decidido para a luta; o dinamismo se alia à silhueta menor que a de outras raças de guarda e o tornam um alvo difícil pouco alvejável; atua bem no escuro devido à audição e faro; a formação dentária extremamente bem projetada e desenvolvida e mais a musculatura firme da mandíbula lhe dão uma mordida muito poderosa. "O Boxer é mais veloz compensando a maior velocidade de arranque do Rottweiler com uma maior resistência para manter o ritmo em um confronto; supera o maior peso do Rottweiler com um ímpeto de ataque maior devido à sua maior decisão e rapidez, e sobrepuja a maior agilidade do Dobermann com um ataque mais impetuoso por ter uma vitalidade maior", compara Rangel

Bichon Frisè




O Bichon Frisè é uma raça resistente que, desde que receba cuidados de alimentação (nada de doces, alimentos condimentados); carne, arroz e legumes, pequenas porções de frutas não cítricas; esteja com as vacinas em dia; e tome um banho semanal ou quinzenal, não terá problemas de saúde.

Beagle




O Beagle tem um temperamento adorável, mas com algumas peculiaridades que pode não agradar a todos os seus proprietários. Por isso, antes de obter um, conheça-o um poucomais e veja se você terá piquepara acompanhá-lo.
É quase impossível resistir a um filhote. A vontade que dá é embalá-lo no colo à primeira vista e sair com ele no colo. Os motivos são opostos: ou pela carinha de orfão abandonado ou pela sua contagiante alegria.
O porte do Beagle vai de pequeno a médio e o pêlo é curto. É apreciado como cão de companhia justamente por ser carinhoso e sociável, além de ser esperto e alegre.

Buldogue Inglês




Seu visual marcante resulta de muito trabalho, porém lhe traz inconvenientes. Conheça-os.
Ele é uma figura ímpar, uma verdadeira e divertida caricatura de cachorro. Mesmo seus criadores mais fiéis concordam: "o Buldogue Inglês é belíssimo em seu aspecto horrendo", conta Herculano de Oliveira, do Real Griffin Kennels, Jundiaí - SP. Mas saiba que os detalhes deste físico tão peculiar têm razão de ser e a resposta está no passado, quando a raça lutava contra touros.
De lá para cá se transformou muito, mas ainda conserva algumas características dos tempos dos combates - um dos esportes mais populares (e violentos) da Inglaterra entre os séculos 13 e 19. Um de seus traços marcantes é a mandíbula, que se tornou mais desenvolvida que a arcada superior para poder morder, de baixo para cima, as narinas e o pescoço do touro, de forma que este não se saltasse.

DOGUE ALEMÃO




Ele é de uma das raças mais sensíveis às oscilações da economia, mas se mantém popular graças ao fascínio do tamanho avantajado, da beleza e da afetividade.


Apenas 13 entre mais de 100 raças superaram o Dogue Alemão em quantidade de filhotes registrados no ano passado em nosso país. Nas maiores cinofilias ocidentais a raça também é parte do seleto grupo de cães que mais registra filhotes.

Pug




Super companheiro, o pequeno Pug é excelente na arte de fazer amigos e conquistar fãs incondicionais.
Difícil resistir ao encantamento produzido pelo Pug. Nem mesmo o padrão oficial da raça escapou à paixão que ele provoca. Basta ler um trecho daquele documento e sentir o poder de sedução desse conquistador. "Sua expressão é doce e alerta; quando excitado, os olhos parecem cheios de fogo", descreveram os ingleses que elaboraram o texto, deixando transparecer a intensidade de seus sentimentos.

Border Collie




Considerado o cão mais inteligente em obediência e trabalho, as habilidades do Border Collie começam a ser descobertas pelos apreciadores de cães.


Até poucos anos atrás, ele era praticamente um desconhecido entre os brasileiros. Mas está chegando de mansinho. Começou como "estrela" de diversos comerciais de TV, trazido pelo adestrador, criador e especialista em comportamento animal, Gilberto Miranda, responsável pelo treinamento desses "artistas" há anos.

Chow Chow




O temperamento é tranqüilo e discreto e nisso ele obedece bem a sua origem oriental.
Não é um cão grudento, mas é bastante afetivo com seu dono.
Para quem não gosta de barulhos, essa é uma raça excelente, pois o Chow Chow raramente late.

Basset Hound


Quem tem um Basset Hound em casa sabe da docilidade dessa raça.Ao que parece, não há raça alguma cm a tolerância do Basset Hound. Ainda que se tenha crianças em casa e elas queiram montá-lo ou puxar-lhe as orelhas ou o rabo, ele não terá reação agressiva.

Labrador


Ele é um companheiro de sucesso mundial. Mas há exemplares com comportamento muito diferente do esperado para raça.
Para muita gente, ele é a mais perfeita tradução de "melhor amigo do homem". Nos Estados Unidos - maior potência cinófila do planeta - e na Inglaterra - berço da cinofilia - o Retriever do Labrador é, há anos, o número um em popularidade. Tanto que ganhou o apelido de "cão da família", participando de todas as atividades dentro e fora de casa. Conforme diz o próprio padrão da raça, o Labrador típico é dedicado, facilmente adaptável, sociável, gentil, inteligente, muito obediente, sem nenhum traço de agressividade e com grande desejo de servir e agradar ao dono.

São Bernardo






São Bernardo tem duas variedades: a variedade Pêlo Curto (pelagem dupla) e a variedade Pêlo Longo. As duas variedades são de porte grande: o tronco é poderoso, firme, musculado e harmonioso; a cabeça é imponente; a expressão é alerta.
Comportamento e Caráter: de caráter amável e temperamento calmo e esperto, sempre vigilante.

Pastor Alemão


As diversas habilidades dessa raça fazem com que seja a mais aproveitada para diferentes atividades e a torna uma das mais populares do planeta.
Não foi à toa que o Pastor Alemão tornou-se um dos cães mais populares do mundo. Polivalente, ele consegue executar as tarefas mais diversificadas. Com a mesma facilidade, pode ser treinado para trabalhos tão diferentes como auxiliar de polícia ou guia de cegos.

Pastor Alemão está em primeiro lugar em vários clubes cinófilos do mundo.

York Shire


O Yorkshire, é uma raça inteligente, extremamente carinhosa, obediente, vibrante, e brincalhão.
Suas raízes é um dos motivos que o tornam tão encantador. É capaz de resolver problemas sozinho, analisando a causa e a conseqüência dos acontecimentos.


Os criadores aconselham a não procurar por cães com menos de dois quilos, pois são mais delicados e menos resistentes as enfermidades. Eles aconselham também que na hora da escolha, dar preferência para os filhotes de pernas mais finas, pois geralmente crescem com bom tamanho. Os de pernas grossas podem se tornar grandes demais.

Cachorrinho Fofinhos


Os cachorrinhos podem ser :


•feios,
•lindos,
•engraçados,
•fofos,
•carinhosos,
•brincalhões,
•gorduchos,
•magrinhos,
•malvados.