sábado, 1 de dezembro de 2007

Dálmatas


FILHOTES
Embora as modificações ainda não tenham sido devidamente absorvidas pelos criadores brasileiros, convém observar esses detalhes daqui para frente, antes de comprar um filhotinho de Dálmata.
Ao visitar um canil, observe a marcação dos pais para ter uma idéia de como vai ficar a dos filhotes depois de adultos, já que as pintas demoram a chegar à situação definitiva. "Eles não devem ter grandes manchas (patches), nem ser tricolores, tampouco apresentar marcas em monóculo", avisa Pedro Americo Magnani, do Canil Balacobaco, de Ribeirão Preto-SP.
É fácil descobrir um Dálmata patch: ao contrário das outras pintas, que só começam a surgir aos 15 dias, as manchas já nascem com os filhotes. Pedro Américo recomenda, se forem fígado, perguntar ao criador a cor dos antepassados. "Os exemplares de cor fígado, se acasalados por várias gerações, podem gerar filhotes com despigmentação", diz. Verifique a cor das mucosas da boca e do nariz, que não podem ser rosadas nem manchadas. "Observe se a pelagem de fundo é branca, não pode ser cinza", lembra. Pelllizari ressalta, ainda, que os filhotes não devem ter ergôs (quinto dedo das patas dianteiras). É preciso amputá-los aos cinco dias, para evitar que machuquem o próprio cão e as pessoas.
Depois de bem escolhido, um bom filhote não requer muitos cuidados especiais. Magnani diz que não se deve usar escovas comuns no pêlo do Dálmata, que é muito curto. "As cerdas podem irritar a pele e o pêlo morto não sai", conta. Prefira um pano úmido (uma vez por dia na época da muda, que ocorre anualmente; e uma vez por semana no resto do ano). Pellizari recomenda o uso de luvas de borracha. Banhos podem ser dados mensalmente. E as orelhas, limpas a cada quinze dias.
O único problema congênito de saúde relatado pelos entrevistados é a surdez, mais comum em cães brancos. Para ajudar a erradicar o problema, deve-se excluir esses exemplares da reprodução. Segundo os entrevistados, um Dálmata saudável pode proporcionar entre dez e 14 anos de companhia e alegria a seus donos.

SER DÁLMATA É...

•Atrair olhares admirados com sua beleza
•Ostentar elegância
•Ser elétrico por natureza
•Precisar de muito movimento
•Distribuir alegria por onde passa
•Estar sempre pronto a corridas e caminhadas
•Ser brincalhão, meigo, sociável e dócil com crianças
•Ter afinidade com cavalos
•Desconfiar de estranhos, e avisar sua presença, com latidos de alerta
•Conviver bem com outros animais
•Ser rústico, limpo e ter uma saúde de ferro
•Adorar passeios de carro
•Apreciar a companhia do dono
•Viver bem dentro de casa

VISUAL

A importância atribuída à marcação característica da raça é tanta que os criadores empenham-se em garantir a preservação das pintas que ainda hoje distinguem o Dálmata de todos os outros cães.
Isso porque eles acham que não basta ter pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão.
A preocupação com as pintas chega ao requinte de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, a distribuição e a coloração correta.

Um comentário:

Magda Chinellato disse...

Lindos Ana - Pensei que acharia aqui os canis por região, adoraria... Mas gostei o que escreveu sobre os Dalmatas! bjs magda